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Miscelânea intuitiva de gostos, sonhos, desejos, angústias, paixões e destemperamentos, e,porque não, de ódios, raivas e estresses... Miscelânea é assim: TEM DE TUDO!

Meu Diário de Bordo da solidão, meu painel de idéias e guia de entendimento, tudo misturado com humor, drama, terror, anti-corintianismo, sentimentos e doses homeopáticas de papo sério.

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domingo, 20 de dezembro de 2009

Mainardices

Eis-me aqui contrariando a mim mesmo de tempos atrás...
Estou indo pra Marília, a trabalho, e pra aliviar o estresse de mais
de cinco horas (sim, queridos, eu disse CINCO HORAS!) de viagem, passo
a folhear a Veja dessa semana, minha antiga amiga de aventuras, a qual
não perdi uma durante mais de 8 anos, mas não companhei pelos últimos
2.
Bem, vejamo, ela continua a mesma: não fala do clima ou das tribos
indígenas do Kurquistão sem conseguir falar mal do Lula. Ele merece,
mas é por isso que os "língua-presas" dizem que são perseguidos: são
mesmo...
Depois, passo pelas matérias rotineiras, brilhantes algumas, medíocres
outras, e chego em meu herói do passado: Diogo Mainardi.
Nossa, como eu gostava do cara! Queria ser como ele quando crescesse...
Passados alguns anos sem lê-lo, descubro que ele é mesmo uma fraude:
só sabe ser do contra, posar de sabe tudo e falar mal do mundo...
Pena.
Também sou sabe-tudo, e acho o mundo meio imbecil, politicamente
correto de forma negativa e burra, liderados por antas, mas há
exceções, e ele, Mainardi, não enxerga isso. Aliás, me decepcionei com
ele lá atrás, num dia em que ele saiu do Manhattan Conection e foi
apresentar o programa da Fernanda Young. Achei-o uma besta, um cara
que não sabia falar sobre nada, que assume que não vê tv ou ouve
música, sempre fechado num mundinho, cercado por lulas por todos os
lados...
Legal é quando vemos as pessoas evoluírem. Não mudar de opinião, para
alguns, é sinônimo de saber-se certo. Nada mais errado que isso: não
mudar de opinião é sinônimo de covardia, por não assumir que errou.
Odeio Lula. Nem de pratos do mar eu gosto. Mas não posso deixar de
reconhecer que, mesmo sendo por puro rabo, seu governo sai de cena no
ano que vem como um dos melhores do país. Isso se chama mérito, e não
há vergonha nenhuma do reconhecer o mérito alheio. Dizer que ele
manteve a política de FHC, esse sim, meu herói, é cair na mesmice,
pois foi mérito do Lula perceber que o sistema anterior era bom, mas
precisava de ajustes.
Nem Serra, pseudo-candidato do governo (pseudo sim, pois FHC não
entrou na campanha, e achava o Paulo Renato melhor que o Serra) ,
dizia isso, por isso perdeu.
Mainardi e a Veja precisam aprender que quando criticamos sem motivo,
perdemos a credibilidade de críticos e ganhamos a credibilidades de
rancorosos, como minha sogra faz comigo... (isso, por exemplo, foi
rancor, e não muda em nada o que disse no texto, apesar de que minha
sogra, ai, ai, nem o Lula merece...)
--
Enviado do meu celular

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